Quando acordou saiu na sua árdua tarefa de recolher as coisas que o cisne havia lhe pedido. Andou por quase um dia inteiro até chegar no reino de um majestoso rei que tinha como animal de estimação o pavão mais gracioso de todos os reinos. Logo foi ao rei que tinha um bom coração e lhe pediu um pena do pavão dizendo:
- Majestade, venho caminhando há quase um dia na ânsia de ser presenteado com uma magnífica pena do seu glorioso pavão. E o rei lhe respondeu:
- Meu bravo jovem, não depende de mim presentear-lhe com a pena que tanto desejas, terás que conquistar a ave e somente ela o presenteará. E o rapaz disse:
- Mas, majestade o que tenho que fazer?
- Seja gracioso, só aquele que tem a bondade no coração refletida no olhar o pavão saberá e assim, lhe dará mediante uma reverencia o que você busca.
O pobre plebeu aproximou-se do pavão, ao qual, ficava em um belo poleiro rodeado de ouro, prata e diamantes próximo ao trono do rei e levemente curvou-se em reverencia olhando fixadamente nos olhos da ave. O pavão por algum tempo ficou parado olhando nos olhos do rapaz e para sua surpresa o pavão curvou-se para ele. Armou suas emplumadas penas balançou e caiu a mais bela de suas penas levemente. O rapaz agarrou a pena, curvou-se novamente em agradecimento a ave. Deu graças ao rei e partiu em busca da flor que gira em torno do sol.
O rapaz ficou sem saber onde encontraria a tal flor e se passaram dois dias procurando e perguntando a toda pessoa se conheciam a flor que gira em torno do sol. Já cansando parou em uma bela colina rodeada de belas flores amarelas, deitou-se cansado e adormeceu. Em seu sonho viu o cisne que lhe falava mansamente:
- Meu corajoso jovem o que tu procuras ansioso está em sua volta onde você menos espera. Não perca tempo pois, ele não espera por ninguém.
Nesse momento ele acordou e ficou a observar tudo ao seu redor, mas o que ele via era somente a imensidão do horizonte, as fabulosas árvores, o céu e as belas flores da colina. Ficou sentado em meio as flores horas e pôde perceber que todas elas ficavam olhando o sol girando em torno de si mesmas, daí caiu na real. A flor que ele procurava estava bem debaixo do seu nariz. O belo gira-sol que ficava girando em torno do sol o dia todo. Rapidamente apanhou uma flor e continuou a sua árdua jornada, agora para encontrar a harpa que canta serenamente.
Autor: Luan Vieira
Em breve mais uma parte......
Nenhum comentário:
Postar um comentário