
A ex-governadora Wilma de Faria será investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) após ter sido citada nos depoimentos dos acusados Anderson Miguel e Jane Alves, durante os interrogatórios da Operação Higia. Ela e outros nominados durante a inquirição, como o deputado estadual Wober Júnior; o ex-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Vágner Araújo; o jornalista Diógenes Dantas; e o irmão da ex-governadora, Fernando Faria, também serão alvo de investigação por parte do MPF. A informação é do procurador-geral da República, Ronaldo Chaves. Ele disse que será dado o desdobramento que for necessário ao processo que tenta detalhar um suposto esquema de corrupção no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) durante o governo Wilma de Faria. O principal entre os suspeitos é o filho de Wilma, o advogado Lauro Maia. “Todos os citados serão investigados. Daremos continuidade”, afirmou Ronaldo Chaves.
Embora sugira a possibilidade de anulação das investigações ou a elevação do feito para instância superior ao juízo monocrático, a estratégia pode inscrever Wilma na lista negra proporcionada pela lei da Ficha Limpa, inibindo sua nomeação para qualquer cargo público. Wilma, como se sabe, espera ser bem aproveitada pela presidente eleita Dilma Rousseff, sonhando inclusive com ocupar uma diretoria do Banco do Nordeste.
Tribuna do Norte e Robson Pires
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